Suspeito de matar e enterrar adolescente grávida em cova rasa é julgado, em Salinas
Hoje (quinta-feira 28) teve início no Fórum Desembargador Dario Lins, em Salinas, o julgamento de um jovem de 21 anos, que confessou ter assassinado uma adolescente de 15 anos em agosto do ano passado. A vítima foi enterrada em uma cova rasa, e havia suspeitas de que ela estivesse grávida.
O julgamento começou por volta das 9 horas da manhã. No banco dos réus, o jovem de 21 anos que admitiu ter assassinado sua namorada, Júlia Grazielle Soares Chaves, de 15 anos, e ocultado seu corpo. O conselho de sentença é composto por um homem e seis mulheres. A família da vítima acompanha o julgamento.
A adolescente foi dada como desaparecida em 22 de abril do ano passado, quando saiu de casa para encontrar o namorado. Ela deixou o celular carregando, e as mensagens no aparelho foram fundamentais para o início das investigações. O suspeito chegou a se mudar para o estado de São Paulo, mas foi preso assim que retornou à região, quase quatro meses depois, e confessou o crime. O corpo da adolescente estava enterrado próximo à casa dele.
A vítima era moradora de Salinas, mas seu corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição, em uma cova rasa na zona rural de Rubelita, cidade vizinha. Ela foi morta a facadas e golpes de capacete.
Na época, a polícia civil informou que havia a suspeita de que a menina estava grávida e o suspeito não queria se responsabilizar pela paternidade. Ele foi indiciado, e o Ministério Público ofereceu denúncia por homicídio qualificado. A acusação espera que seja imposta a pena máxima ao réu. Como ele é réu confesso, a defesa atua para eliminar as qualificadoras e assim diminuir a pena que pode ser imposta.